Conheça esse trabalho na entrevista concedida aos jornalistas Cleiton Palmeiras, do Jornal Passaporte Pará e Benigna Soares, colunista da Rede Pará, o Portal de Todo Mundo:
REDE PARÁ: Qual a maior dificuldade encontrada pela secretária ao assumir a SEMMA Salvaterra?
MARIA LUCINEIDE: Ao assumir a secretaria encontrei como maior dificuldade a falta de profissionais. A SEMMA apresentava apenas 3 servidores, o que prejudicava o desenvolvimento das atividades. Hoje contamos com uma equipe de profissionais que inclui a diretora de meio ambiente, analista de projeto ambiental, fiscais, assistente administrativo e assistente de serviços gerais, o que acelera nosso trabalho e nos traz resultados positivos.
REDE PARÁ: Qual a preocupação do município com as leis ambientais?
MARIA LUCINEIDE: O município criou em 1987 a primeira Unidade de Conservação do Estado do Pará, conhecida como Mata do Bacurizal e lago Caraparu, através da Lei n° 109, uma área rica em espécies animais e vegetais, mas que infelizmente hoje se encontra abandonada. A SEMMA, nos últimos dois meses, passou a olhar para essa UC com mais cuidado e já começou a tomar providências para que essa reserva receba o manejo adequado. Devemos considerar que a municipalização da Secretaria de Meio Ambiente se deu em 2016, desde então ela vem tentando aplicar as leis ambientais no município, apesar dos entraves. Hoje a SEMMA encontra flexibilidades para desenvolver as leis, já que o município conta com o apoio do atual gestor municipal.
REDE PARÁ: As empresas instaladas no município têm conhecimento das leis ambientais?
MARIA LUCINEIDE: A maioria das empresas tem conhecimento das leis ambientais. No entanto, ainda encontramos empreendimento que não tem sequer ideia do que é uma licença ambiental. Com esse contexto a equipe de profissionais está fazendo levantamento dos empreendimentos licenciados e os que precisam licenciar.
REDE PARÁ: A secretaria recebe apoio da PM e do Ministério Público?
MARIA LUCINEIDE: A SEMMA tem recebido grande apoio das polícias militar e civil, que ao serem acionadas nos atende de imediato. O MP já nos recebeu positivamente.
REDE PARÁ: Qual a estrutura que a secretaria tem para essas ações?
MARIA LUCINEIDE: A Secretaria conta com uma equipe de profissionais habilitados para abordar as denúncias de crime ambiental, para licenciar empreendimentos, realizar educação ambiental. Porém, ainda encontra uma certa dificuldade para se locomove. Mas isso está sendo revisto pelo atual gestor que está na busca de transporte para flexibilizar o deslocamento de nossos fiscais. Todas as ações que são realizadas no município são de conhecimento do prefeito que nos dá autonomia para executarmos de forma correta.
REDE PARÁ: Em quanto o município conseguirá conscientizar o a população salvaterrense da necessidade de cumprimento das leis ambientais?
MARIA LUCINEIDE: Provavelmente um tempo de 6 a 8 meses. Iniciamos as ações previstas para este mês de março com objetivo de conscientização do uso correto dos recursos minerais e evitar causar danos ambientais. Mas, temos as seguintes metas para 2021:
♦ Dar visibilidade à SEMMA de Salvaterra;
♦ Recategorizar a Unidade de Conservação Mata do Bacurizal e Lago Caraparu, para conservar e preservar as espécies animais e vegetais;
♦ Conscientizar os empresários de Salvaterra em relação a importância do licenciamento ambienta;
♦ Concientizar a população de Salvaterra sobre os ricos dos crimes ambientais: desmatamento, extração ilegal de minérios, poluição do sonora, poluída do solo e da água, entre outros;
♦ Desenvolver projetos e programas voltados à reutilização dos resíduos sólidos;
♦ Manter praias e praças limpas;
♦ Reorganizar o embelezamento da cidade com jardinagem e paisagismo.
Turismo e meio ambiente caminham juntos em Salvaterra
Sua visita ao Pará não pode deixar de fora uma visita ao Marajó, maior arquipélago fluvial e marítimo do mundo, aonde a inspiração vem da natureza, da cultura, do cotidiano de uma população que se diferencia das demais pela originalidade, autenticidade, criatividade e pelas experiências que sabe proporcionar aos turistas, sempre em busca da diversidade e da sustentabilidade da Amazônia paraense.
O Marajó tem entre seus principais municípios o de Salvaterra, portal de entrada ao Marajó pelo Porto do Camará. É guardião de algumas das mais belas praias do mundo, em meio a reserva extrativista.
Salvaterra, conhecido como a “Princesinha do Marajó”, possui varias vilas e comunidades vizinhas que oferecem atrativos turísticos naturais e históricos, a exemplo da Vila de Joanes, que conta um pouco do processo de ocupação da maior ilha fluviomarítima do mundo, a Ilha do Marajó. Pela facilidade de acesso, é um dos municípios mais frequentados ao longo do ano, em especial no verão amazônico, quando os visitantes buscam suas principais fazendas e praias, entre elas:
Praia Grande: A praia grande é a mais freqüentada de Salvaterra por se localizar bem no centro do município. Divide espaço com um igarapé de águas geladas chamado Caraparú. Possui uma ótima infraestrutura com calçadão, chuveiros, área para estacionamento de veículos, bares , restaurantes e loja de artesanato.
Praia de Joanes: A vila de Joanes fica aproximadamente 17km do centro de Salvaterra. A praia de Joanes é tranqüila, com restaurantes e bares que servem pratos típicos do lugar entre coqueiros que oferecem sombra e suporte para redes. É um destino muito procurado por turistas para conhecer também as ruínas de antigas igrejas deixadas pelos jesuítas durante a colonização da Amazônia no século XVII.
Praia de Água Boa: localizada a 16 Km do centro de Salvaterra, seguindo pela PA 154 e entrando no trevo que dá acesso a Joanes, pega-se uma estrada vicinal que dá acesso a Vila Paca e a Vila Água Boa. No local, onde além da praia de Água Boa os visitantes podem conhecer o igarapé do mesmo nome, você vai encontrar barracas de praia que oferecem um cardápio variado, sendo os pratos regionais os que mais se destacam.
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