Política
Os bastidores do mundo político parauara estão em ebulição e o serpentário, indócil. A presidência da Assembleia Legislativa do Pará está cobiçadíssima, mais do que nunca. O fogo amigo está em altas labaredas. É canelada de tudo quanto é lado. E coleguinhas deputados arrumando prêmios de consolação para tirar o deputado Chicão da linha do pênalti. Além do fato de que o titular do cargo não precisa se afastar para disputar a eleição para qualquer cargo - e 2022 está na porta -, o próximo presidente pode se tornar governador, em caso de suposto afastamento de Helder Barbalho, nos moldes do que já aconteceu no Rio de Janeiro.
Não à toa, estão à caça de vagas nos tribunais de Contas. Mas no TCE-PA o decano, conselheiro Nelson Chaves, tem até novembro de 2021 para se aposentar. E é um dos mais atuantes na Corte, cuja permanência é da maior importância, por tudo o que a sua presença significa em probidade, dinamismo e participação na vida da população do Pará, sempre concebendo projetos de cidadania.
Resta a de Aloysio Chaves, no TCM-PA, que completará 75 anos em abril de 2021. Caberá ao governador a livre escolha e nomeação para essa vaga, que já tem nome e sobrenome para ocupá-la: o vice-governador Lúcio Vale. Helder Barbalho estaria prevenido quanto a um "efeito Zequinha Marinho". E ninguém melhor do que o deputado Chicão, que tem aceitação em todas as bancadas, história de vida limpa e aliado histórico da família Barbalho para ocupar essa estratégica posição na Alepa, de extrema confiança. Quem viver verá.
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